quinta-feira, 5 de novembro de 2009

ANTÔNIO ALVES DE OLIVEIRA POETA


SONETO A FAMÍLIA

AUTOR: ANTÔNIO ALVES DE OLIVEIRA

A FAMILIA ALVES DE OLIVEIRA

TEM O NOSSO BRASIL POR NATURAL;

MÁS, APESAR DE SER TÃO BRASILEIRA;

SUA ORIGEM É LÁ DE PORTUGAL


É FAMÍLIA TÃO MEIGA E GENIAL

ZELADORA DO NOME E TÃO CORDEIRA;

TÃO SIMPÁTICA AO MUNDO CULTURAL;

QUE NÃO REJEITA UM CORDEL DESSES DE FEIRA

NA FAMÍLIA SE APÓIA QUALQUER DOTE

O POLÍTICO, O POETA , O SACERDOTE

TUDO TEM ENVOLVIDO NESSA CLÃ

COMO O VATE DELIRA NA POESIA

ELA VIVE SONHANDO NOITE E DIA

COM O ABRIR DA CORTINA DO AMANHÃ.

      FIM

ALVES DE OLIVEIRA NÃO É SÓ

SOBRENOME DO CLÃ FAMILIAR;

EM JUCÁS LA NA FAZENDA CIPÓ;

A FAMÍLIA FOI MUITO POPULAR

UM AÇUDE SE ERGUEU NÊSSE LUGAR

COM A FORÇA DE ESCRAVO, QUE DEU DÓ;

ASSISTINDO UM PARENTE ME CONTAR;

ONDE ANTES MOROU VÔVÔ E VÓ

DE PICARÊTA, DE PÁ CARRO DE MÃO

E UMA TROPA DE JEGUE DO SERTÃO

TRANSPORTANDO A TERRA, BARRO, AREIA

E EU DIZENDO AO PARENTE, EU ACREDITO

HOJE EU VENDO O AÇUDE ACHO BONITO

MÁS OUVINDO A HISTÓRIA É COISA FEIA.

FIM

      I



ALVES É UMA FORMA PURA E NOVA

PARA A GRAFIA ÁLVARES COM CERTEZA

QUE POSSUI A ORÍGEM PORTUGUESA

APELIDO SURGIDO À TODA PROVA

COMO UM TRONCO COMUM QUE SE RENOVA

DEMONSTRANDO P´RA O MUNDO OS SEUS VALÔRES

DESCENDENTE DO PORTO E DOS AÇÔRES

DE AZURARA, VALHELAS E BELMONTE

COMO ÁLVARES CABRAL A GRANDE FONTE

DE FAMÍLIA DE BONS NAVEGADORES;

      II



OLIVEIRA SUA DESIGNAÇÃO

FOI TIRADO DO PAÇO DE OLIVEIRA

LÁ DE SANTA MARIA VERDADEIRA

FREGUESIA POR DONOMINAÇÃO

DO ARCEBISPO DE BRAGA E SEU IRMÃO

FOI A LINDA FAMÍLIA DESCENDENTE

QUE DA QUAL EU SOU MEMBRO ATUALMENTE

COMO JOSÉ BATISTA DE OLIVEIRA

A CANETA DE OURO E PIONEIRA

QUE ESCREVEU NOSSO POVO E NOSSA GENTE.

AUTOR: ANTÔNIO ALVES DE OLIVEIRA

REPENTISTA E POETA POPULAR.

4 comentários:

  1. P0ETA ANTNIO!!
    TENDES QUE OUVIR-ME

    Errante, fui cantando
    entre as uvas
    da Europa
    e sob o vento,
    sob o vento da Ásia.

    O melhor das vidas
    e da vida,
    a doçura terrestre,
    a paz pura,
    fui recolhendo, errante,
    recolhendo.

    Com meu canto
    ergui na boca
    o melhor duma terra
    e de outra terra:
    a liberdade do vento,
    a paz entre as uvas.

    Pareciam os homens
    inimigos,
    mas a mesma noite
    os cobria
    e só uma claridade
    os despertava:
    a claridade do mundo.

    Entrei nas casas quando
    comiam à mesa,
    vinham das fábricas,
    riam ou choravam.
    Eram todos iguais.

    Todos tinham olhos
    para a luz, procuravam
    os caminhos.
    Todos tinham boca,
    entoavam cantos
    à primavera.
    Todos.

    Por isso
    procurei entre as uvas
    e o vento
    o melhor dos homens.
    Agora tendes que ouvir-me.

    ResponderExcluir
  2. POEMA!!
    "Não te amo como se fosses rosa de sal,
    topázio ou flecha de cravos que propagam o fogo:
    te amo como se amam certas coisas escuras,
    secretamente,
    entre a sombra e a alma.

    Te amo como a planta que não floresce e leva dentro de si,
    escondida,
    a luz daquelas flores,
    e graças a teu amor vive obscuro em meu corpo o apertado aroma que
    nasceu da terra.

    Te amo sem saber como,
    nem quando,
    nem de onde,
    te amo diretamente sem problemas nem orgulho:
    assim te amo porque não sei te amar de outra maneira,
    senão assim deste modo em que não sou nem és,
    tão perto que tua mão sobre meu peito é minha
    tão perto que se cerram teus olhos com meu sono."

    ResponderExcluir
  3. MEU POETA ANTNIO.
    "Quantas vezes, amor,
    te amei sem ver-te e talvez sem lembrança,
    sem reconhecer teu olhar,
    sem fitar-te, centaura,
    em regiões contrárias,
    num meio dia queimante:
    era só o aroma dos cereais que amo.

    Talvez te vi, te supus ao passar
    levantando uma taça em Angola,
    à luz da lua de junho,
    ou eras tu a cintura daquela guitarra
    que toquei nas trevas
    e ressoou como o mar desmedido.

    Te amei sem que eu soubesse,
    e busquei tua memória.
    Nas casas vasias entrei com
    lanterna a roubar teu retrato.
    Mas eu já sabia como eras.
    De repente

    enquanto ias comigo te toquei
    e se deteve minha vida:
    diante dos meus olhos estavas,
    regendo-me, e reinas.
    Como fogueira nos bosques,
    o fogo é o teu reino."

    ResponderExcluir
  4. Obrigado querida, pela participação!
    Um abraço!

    ResponderExcluir