sexta-feira, 8 de julho de 2011

CUIDANDO DA SAÚDE


08 de junho de 2011 - 07:24
Colesterol bom e ruim: entenda as diferenças e como controlar
Edilene Ribeiro
Quem acredita que corpo magro e pouca idade são sinônimos de ‘zero colesterol’, engana-se. Não são apenas os que estão acima do peso que apresentam altos índices de colesterol: magrinhos, crianças e jovens também podem ter esse tipo de problema sem apresentar nenhum sintoma. O fato é que, quando atinge altos níveis, o colesterol ruim pode ser uma bomba para doenças cardiovasculares, aterosclerose (principal causa do infarto) e derrame cerebral (AVC). Isso porque o colesterol ruim significa o acúmulo de gordura, que fica depositada nas artérias coronarianas, favorecendo esses ataques. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 20% da população mundial estão com o colesterol LDL (ruim) acima do ideal. Só no Brasil cerca de 22 milhões de pessoas se encaixam nessas condições.
No entanto, para combater este mal, primeiro é preciso entender o que os médicos chamam de colesterol bom e ruim. Segundo a cardiologista Ana Cristina Camarozano, a sigla HDL, que aparece nos exames, representa o colesterol bom, que remove o excesso de colesterol ruim no sangue e reduz o risco de formação das camadas de gordura. Já a sigla LDL indica o colesterol ruim. “Ele é o responsável direto pela formação dessas camadas de gordura, que prejudicam a passagem do sangue através das artérias”, explica a cardiologista.
Diagnóstico – Um simples exame de sangue periódico consegue identificar os níveis de colesterol de uma pessoa. “Apesar de o colesterol ser uma substância necessária, é preciso avaliar quando ele deixa de ser saudável no organismo e se torna elevado”, recomenda o cardiologista diretor da Angiocardio (SP), Hélio Castello.

MATÉRIA EXTRAÍDA JN METRÔ NEWS SP

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